O custo da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) deve crescer 96% e deve alcançar R$ 67,4 bilhões nos próximos 5 anos, segundo o Cbie; subsídios e gasto com transmissão têm sido os vilões das tarifas.
Subsídios e custos de transmissão de energia avançaram quase 20% nos últimos anos, pesando na conta de luz.
Pela projeção do Cbie, os componentes que mais devem puxar a alta da CDE são os subsídios para a GD (geração distribuída) e para fontes renováveis.
No caso da GD, a despesa anual deve saltar de R$ 702 milhões em 2023 para R$ 6,5 bilhões em 2029. Já as fontes renováveis, sobretudo eólica e solar, contam com descontos nas tarifas bancados pela CDE.
Esse benefício deve avançar dos R$ 11,6 bilhões registrados em 2023 para R$ 32 bilhões em 2029 com a entrada de novas usinas em operação e a extensão dos descontos prometida pelo governo.